terça-feira, 5 de outubro de 2010


Eduardo Tambasco (São Paulo, 15 de abril de 1976), mais conhecido como Duca Tambasco é um baixista brasileiro, mais conhecido pelo seu trabalho junto à banda cristã de metal progressivo Oficina G3. Apesar de não ser membro da formação original da banda, entrou nela enquanto ainda estava no seu terceiro álbum, em 1994.
Duca Tambasco nasceu numa família cristã, e junto com os seus irmãos Rodrigo e Déio Tambasco (guitarrista da banda Katsbarnea), foi incentivado desde criança a tocar música na igreja a qual frequentava. Começou a tocar contrabaixo aos oito anos de idade. Na adolescência participou de várias bandas, entre elas Anno Domini, onde tocava com o seu irmão Déio Tambasco e com o baterista Lufe (ex-Oficina G3).

Em 1994 juntou-se ao Oficina G3, entrando no lugar do antigo baixista, Wagner Maradona García, a convite do baterista Walter Lopes. Duca participou, no mesmo ano, como convidado especial da gravação em CD do álbum Nada É Tão Novo, Nada É Tão Velho, já que a banda planejava gravar faixas extras como bônus.

Vale notar que o álbum já tinha a versão em disco de vinil, de 1993. Dois anos depois gravou com o Oficina G3 o álbum Indiferença, e desde então Duca Tambasco é um integrante oficial da banda.

Duca é um dos quatro integrantes da formação atual, e já gravou, ao todo, nove álbuns com o grupo. Atualmente, além de trabalhar com a banda, Duca é professor de baixo.[1]. Entre seus hobbies, está a prática de artes marciais (judô e jiu-jitsu). É casado com Ester (Teca) Tambasco com quem tem uma filha, Naomi Tambasco.
[editar] Discografia

* 2008 - Depois da Guerra
* 2007 - Para Ti de Túlio Régis (participação)
* 2007 - Oficina Elektracustika G3
* 2005 - Além do que os Olhos Podem Ver
* 2004 - Nig Evolution 2 (participação com a música Fazendo Hora)
* 2004 - Novos Rumos de Déio Tambasco (participação)
* 2003 - Humanos
* 2000 - O Tempo
* 1999 - Acústico ao Vivo
* 1998 - Acústico
* 1996 - Indiferença
* 1993 - Nada É Tão Novo, Nada É Tão Velho
Duca Tambasco – A gente começou a compor esse CD sem pensar num assunto especifico.


Porém, tudo foi caminhando para um lado onde nós acabávamos falando sobre essa questão de guerras, em geral, que vivemos. Não é 100% sobre a guerra entre o próprio povo de Deus no que diz respeito a divergências de opinião, que às vezes mais separa do que aproxima os irmãos em cristo.
Mas, principalmente, de guerras internas nossas, não só entre irmãos, mas da carne contra o espírito, da guerra do dia a dia, de você acordar e encarar a sua rotina e enfrentar isso com a ajuda de Deus. Que às vezes o dia-a-dia, ao invés de parecer uma coisa rotineira, te joga pra baixo, te derruba.

É um álbum conceitual?
Não posso dizer que é conceitual, porque não foi algo pensado, mas acredito Deus direcionou as coisas para que tocássemos nesses assuntos que são cruciais para o bem estar entre os irmãos e nosso crescimento como humanos, pessoas, cristãos.
A faixa título fala sobre uma guerra que divide o povo de Deus. Tem uma balada que fala sobre a guerra interna, outra faixa que fala sobre esperança., sobre coisas boas, aproveitar a vida. Tem N assuntos, mas o X da questão é o ser humano. Não ficamos atacando políticos, nem doutrinas, mas damos um foco no ser humano em si, falando sobre todas as coisas. É um grande ponto do CD ter tocado na alma do homem. Pra que, você tocando na alma do homem, quebrando o coração do homem, o resto é conseqüência, o que tentamos falar nas diversas letras desse CD.

Na sonoridade, o que mudou? Como os novos produtores interferiram neste processo?
Gravamos com os caras do Korzus, Marcelo Pompeu e Heros Trench. A gente já queria uma sonoridade mais pesada, porque tínhamos feito o Elektracustika como um CD de 10 anos depois do primeiro Acústico, então queríamos algo diferente e fizemos ele. Mas ok, passou. Agora era hora de dar continuidade ao que a gente quer que é o rock n roll, um som mais metal, mais rock. Tudo coincidiu pra acontecer da forma que a gente queria. E aí calhou de ter encontrado a produção do Heros e do Pompeu, que conheci através do CD do Threat. Fiquei maravilhado com a sonoridade, o peso, a produção, essa coisa de parecer até uma banda gringa, pela sonoridade, a qualidade. Fomos encontrar com os caras, trocamos idéia, mostramos o que queríamos e começamos a trabalhar.

Se a gente tinha uma linguagem em 180 graus eles expandiram em 360, pra todos os lados que se possa imaginar: em rock, peso, linguagem, ritmos. E foi muito legal trabalhar com eles. O profissionalismo dos caras tem sido muito bacana.